A Doutrina do Pecado – 05.

 

ssb-457-2416.jpgContinuação do post anterior.

Outras consequências do Pecado.

A Sujeição Física. As enfermidades e as mazelas do corpo eram desconhecidas por Adão e Eva, no jardim do Éden. Germes, vírus e doenças de todos os tipos apareceram como resultado do pecado e dali por diante têm sido vistos em conexão com o mesmo e com o julgamento divino (Êxodo 15.26; Deuteronômio 28.58-62). A dor, o cansaço e a decadência física fazem parte do processo iniciado pelo pecado, o qual, finalmente leva à morte física (Gênesis 3.16-19). De fato, a morte cerca a humanidade, como resultado da queda do homem no pecado. A existência humana neste mundo também é marcada pela oposição de satanás aos esforços humanos para aproximar-se de Deus, viver para Ele e adorá-lO (Gênesis 3.15).

Um Meio Ambiente Hostil. Por causa da maldição divina resultante do pecado, o universo inteiro sofre (ver Gênesis 3.17,18). A vida animal mostra-se voltada para a selvageria. O trecho de Isaías 11.6-9 indica que, no vindouro reino de Deus, os animais irracionais serão pacíficos e não selvagens. Isso leva-nos a crer que a atual ordem de selvageria resulta da maldição causada pelo pecado; os animais mais fortes fazem presa dos mais fracos e a harmonia na natureza foi perturbada.

A vida vegetal também revela os maus efeitos do pecado. Sarças e espinheiros abafam as plantas úteis. Os alimentos não são produzidos sem muito esforço por parte do homem, pois a luta para obter alimentos de seu meio ambiente cobra um alto preço em seu corpo. Veja como o apóstolo Paulo, descreve essa situação: “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus… na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Romanos 8.19-22).

Separação e Punição Eterna. O resultado final do pecado, que passamos a mencionar, é o mais triste de todos. A Bíblia revela-nos que os pecadores impenitentes terão de sofrer a punição eterna. Como eu gostaria que fosse diferente; mas, não ouso fechar os olhos diante de uma linguagem bíblica tão clara.

A restauração do pecador.

Em meio a todo o desespero, brilha intensamente um raio de esperança. Deus, em Sua misericórdia, proveu um meio de escape para o homem não sofrer as conseqüências da morte espiritual. Ele providenciou um caminho até a glória eterna, em Sua presença, para todos aqueles que aceitarem o Seu gracioso oferecimento. Você e eu podemos ser restaurados tanto espiritual como fisicamente, e assim os efeitos do pecado poderão ser cancelados.

A Restauração Espiritual. Deus proveu para o homem a restauração espiritual, por intermédio da morte do Seu único Filho, Jesus Cristo, o qual se tornou o nosso substituto e fez expiação pelo nosso pecado. Isso é esclarecido no trecho de João 3.16,17: “Porque Deus amou ao mundo da tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele”.

Você e eu temos a oportunidade de receber a restauração espiritual, se nos arrependermos de nossos pecados e tomarmos a decisão de abandonar todo pecado. Entretanto, precisamos aceitar a oferta da salvação, feita por Deus, reivindicando a Sua promessa de que nos ajudaria. Isso requer de nós um ato de fé. A Bíblia afirma que “… pela graça sois salvos…” (Efésios 2.8). Uma exigência final é que confessemos que “Jesus é Senhor” (Romanos 10.9) e o nosso único Salvador. Quando cremos nEle, confessamos os nossos pecados e os abandonamos, e então permitimos que Jesus seja o Senhor de nossas vidas, então somos transformados. Recebemos a vida espiritual (ver Efésios 2.1-9; Colossenses 2.13) e nos tornamos novas criaturas em Cristo: “E assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; As coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo (2 Coríntios 5.17). O apóstolo advertiu aos crentes para que se despissem de sua velha natureza, permitindo que Deus os remodelasse, para terem um novo Eu que glorificasse a Ele (ver Efésios 4.17-28 e Colossenses 3.1-17).

Por meio de Sua morte, nosso Senhor pagou a pena imposta contra o pecado e satisfez a justa ira de Deus contra o pecado. Somos declarados justos por meio dEle. Ele garante o nosso perdão e nos provê plena e gratuita redenção. Ele também nos confere uma nova natureza. Embora tenhamos nascido com a nossa tão corrupta natureza, Ele nos adota na santa família de Deus. Em complementação, Ele nos confere a posição de Filhos de Deus, tornado-nos herdeiros das suas riquezas (ver Romanos 8.17). Nosso Senhor não somente provê todos esses recursos que levam a nossa restauração espiritual, mas também atua como nosso advogado, como o nosso intercessor, que pleiteia a nossa causa diante do Juiz todo poderoso, pedindo-lhe que tenha misericórdia de nós (Hebreus 7.25; 1 João 2.1).

Continua no Próximo post.

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