A Doutrina da Eleição (Salvo uma vez, salvo para sempre?)

 

A doutrina da eleição – É Deus quem escolhe a nós ou somos nós que escolhemos à Deus? O que você acha?

Posição arminiana – crêem na expiação universal, mas não crêem na salvação de todos. Afirmam que a salvação, uma vez obtida, pode ser perdida, pois a decisão cabe a cada pessoa segundo o seu ‘‘livre arbítrio’’, ou seja, cada um pode escolher se vai seguir os passos de Jesus ou se vai se desviar para o pecado. Nessa posição eles ‘‘fazem da provisão expiatória de Cristo matéria de livre aceitação ou rejeição individual’’. Para seus opositores, isso ofende frontalmente a soberania de Deus para escolher o seu povo. Os pentecostais, geralmente, são arminianos. Muitos que não se aprofundam, nem o sabem.

Posição calvinista – crêem na limitada expiação. Crêem que Cristo morreu somente pelos seus eleitos e que todos os eleitos serão salvos. A doutrina calvinista não fere a soberania de Deus, pois crêem que a vontade de Deus é salvar todos os eleitos e como todos os eleitos serão salvos, isso testifica a soberania de Deus.

Meu pensamento: – A Bíblia é clara ao afirmar que Cristo veio a terra para salvar um povo específico (João 6.37,44). Dessa forma, a causa da salvação não é, somente, a escolha que o pecador faz de Cristo, mas a escolha que Deus faz do pecador. A ênfase não recai sobre o que o homem faz, ao apropriar-se da graça de Deus, mas no que Deus faz ao aplicá-la (João 15.16). Que harmonia pode haver entre Cristo e o maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Que ligação entre o santuário de Deus e os ídolos? (2 Coríntios 6.15,16). Deus escolheu um povo, um povo eleito, e predestinou esse povo para a salvação (Ezequiel 37.26,27; Apocalipse 21.3).

Antes da fundação do mundo, Deus escolheu determinadas criaturas para a salvação (Efésios 1.4,5). Sua escolha não foi baseada em qualquer resposta ou ato previsto, a ser cumprido por seus escolhidos. A fé e as boas obras são resultado e não causa da escolha divina. E depois de escolhidos, quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Quem os condenará? Quem nos separará do amor de Cristo? (Deuteronômio 10.15; Salmo 65.4; Mateus 24.31; Romanos 8.28-30,31-39).

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